adoção: um gesto de amor

       Na última sexta, dia 14, o Café trouxe convidados afim de debater a adoção. Estiveram presentes a assistente social e a psicóloga da Casa de Acolhimento Anjo da Guarda, Marícia Pires e Caroline Pereira, a promotora da Infância e Juventude de Novo Hamburgo, Jeane Assumpção, e a conselheira tutelar de Estância Velha, Carla Torres.

Foto: Leonardo Couto

     A assistente social deixou claro que uma criança só vai para a adoção em últimos casos "Quando acontece algum problema familiar, o primeiro passo é tentar reestruturar a família para que a criança possa continuar nela, entretanto, quando isso não funciona, a criança é levada a adoção", afirma Marícia. 

   A promotora Jeane conta porque as pessoas reclamam de tanta demora na fila de adoção "A maioria dos casais querem bebês recém nascidos, por isso que demora tanto. Em Novo Hamburgo há dezessete adolescentes aptos a serem adotados, mas a adoção não acontece por causa do perfil, pais que querem escolher o sexo, a idade, de quem querem adotar". A conselheira tutelar Carla Torres acrescenta "Acho um gesto lindo de amor, quem adota sem se importar com o perfil. São essas pessoas que despertam admiração".